Problemas de comportamento, em cães domésticos, provenientes da ansiedade por separação podem se manifestar de diversas formas.
Os sintomas da ansiedade por separação podem incluir latidos excessivos e uivos durante a ausência do tutor.
A vocalização nada mais é que uma tentativa de conseguir a proximidade com o objeto de afeto.
Por ser um animal social, desde muito cedo, a ansiedade sentida pelo cão é para prevenir que ele não se afaste muito da matilha.
Essa ansiedade faz com que o cachorro permaneça junto ao abrigo e à sua mãe. A vocalização funciona como um sinalizador para que a sua mãe e outros membros da matilha possam localizá-lo.
A ansiedade está presente de forma instintiva no cachorro; e o seu propósito fundamental é reforçar o vínculo entre a matilha.
O conforto gerado pelo contato com a mãe reforça o apego e a sua ausência gera uma experiência negativa no filhote. Quando o filhote se afasta da mãe, o mesmo é punido com o isolamento.
Essa dependência é inerente no sistema social dos cães na criação de filhotes. Sem dúvidas, o período de socialização dos cães exerce papel fundamental no desenvolvimento de objetos de apego.
Na natureza, esse desapego é feito de forma gradativa e não causa danos psicológicos aos cães.
Alguns tutores, ao adotarem um cachorro, já nos primeiros dias, saem para trabalhar, e seguem as suas atividades normais, esperando que o seu novo cãozinho se comporte bem durante a sua ausência.
Para o cachorro, além do novo ambiente e a nova família ser totalmente estranha, ele se sente perdido e traumatizado. Isso junto com a sensação de isolamento provoca naturalmente a ansiedade, e consequentemente, o cachorro vocaliza para que o objeto de apego venha ao seu encontro. Como o objeto não chega, o cão se sente desesperado.
Os tutores se sentem frustrados por não entenderem como esse sofrimento é causado, e muitos castigam-no ou compensam com carinho excessivo na quantidade e hora errada. Criando um cão neurótico.
Se o cachorro não tem uma predisposição para a ansiedade por separação, e se o comportamento não é muito grave, então ele pode aprender a se adaptar nesse novo contexto.
Felizmente há processos educativos de reabilitação para ajudar esses animais a se adaptarem à nova realidade. O processo de reabilitação exige muito esforço e persistência por parte do tutor, e a colaboração de todos os membros da família é essencial para que o programa atinja seus objetivos.
Caso esteja enfrentando algum problema de comportamento, um profissional da área poderá lhe orientar para solucionar o problema.
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